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Guardando coisas


Terça-feira, 18.12.12

proposta excepcional

Proposta

Vivemos um período complexo e excepcional da nossa história.
Ações absolutamente excepcionais tem sido adoptadas a diversos níveis.
A nível de estado, foi estabelecido também excepcionalmente um acordo de recuperação económica do país com a Troika para vigorar até 2013 e que agora parece prorrogado até 2014.
A Autoeuropa tem sido pioneira em encontrar soluções para os períodos excepcionais da sua carga produtiva sendo a mais notória dessas soluções a ferramenta dos downdays.
È a altura exacta apara encontrar novamente na empresa uma solução excepcional que permita manter a produção requerida pelos clientes e o actual volume de mão de obra.
Insistir em manter o mesmo numero de carros por trabalhador e consequentemente o mesmo valor diário de produção tem acarretado dificuldades que poderíamos ultrapassar.
De facto a produção diária de 625 carros também agregada a si os seguintes dentre outros inconvenientes:
-Muitos dias de paragens técnicas da produção
-enormes dificuldades nas empresas do parque que não puderam no todo ou em parte adoptar o modelo dos down days da Autoeuropa
-uma carga de trabalho elevada para todos que poderia ser aliviada melhorando as condições ergonómicas e fazendo baixar os indicies de lesões
Uma redução do volume diário de produção acarretaria em condições normais de laboração uma decida da quantidade de man power disponível, mas não estamos numa situação norma pelo que propomos:
Que se encontrem formas de facilitar a siada para reforma ou prereforma a trabalhadores que o desejaram e que cumpram os critérios da lei para estas situações.
Que sejam analisadas os casos de trabalhadores a exercer funções não reconhecidas oficialmente mas necessárias ao normal funcionamento da empresa.
O reconhecimento destas funções permitiria que os lugares ocupados administrativamente por esses trabalhadores pudesse originar o seguinte:
O trabalhador passaria a ter as suas funções reais reconhecidas .No local de trabalho onde estava adesrito seria aberta sua vaga e esta seria preenchida por um dostrabalhadores que em situação norma estaria a mais em caso de baixa de produção.
A designação da categoria poderia ser discutida mais tarde podendo atribuídas designações provisórias para este efeito.
Resultado final. Criado um posto de trabalho.
Exemplo: RW das prensas: os trabalhadores que ai trabalham estão atribuído às equipas das diversas URQs.
Passariam a ser reconhecidos como profissionais de retrabalhos e os seus lugares das URQ´s passariam a ser ocupados por outros que estariam a mais se a produção descesse abaixo dos 625 carros dia.
Resultado :criados cerca de 12 postos de trabalho.
O mesmo exemplo poderá ser encontrado na automação; nas ferramentarias; nos ORT´s; nos clercks; nos auditores de 5´s; na informação ;, na qualidade, etc .
O numero de indirectos aumentaria, O RTO das áreas aumentaria mas
o numero de trabalhadores manter-se-ia igual
a produção da fábrica seria satisfeita,
o numero de dias de paragem seria menor
as empresas do parque enfrentariam menos problemas
haveria menos lesões
os trabalhadores da linha seriam menos sobrecarregados

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por guerrilheiro às 09:22

Sábado, 28.04.12

Continhas hora a hora

Bem recentemente fizeram-nos saber, por muitas formas, aquilo que já sabíamos tambem pelas mais variadas formas.
Quando os portugueses tem a sorte de trabalhar ganham por hora muito menos que a média dos trabalhadores europeus. Pouco mais que 12 euros, escarrapacharam por todo o lado logo comparando logo com, por exemplo ,os trabalhadores franceses que ganharão o triplo por cada hora trabalhada.
Não esqueceram nessas noticias que todos os media agarraram de mencionar que há infelizmente outros sempre do leste europeu que auferirão de um salário horário médio quase três vezes inferior aquele que dizem que os portugueses ganham.
Dizem e terão certamente razão, bem seui que não sou ninguém para duvidar das ilustres pessoas que elaboram os cálculos que servem de base às noticias então divulgadas..
Não sendo ninguém sou contudo curioso e socorri-me da base de dados Pordata e dos meus recibos salariais para tentar aferir da veracidade ou da coerência dos números avançados.
Fiquei então a saber que o salário médio de uma quadro superior em Portugal em 2009 era de 2158€ ,e o de um quadro médio era no mesmo ano de 1466€.
A mera aplicação da fórmula normal de cálculo para o valor hora regista respectivamente um valor de 12,45€ e de 8,45€ para os portugueses com essas qualificações profissionais, o que se comparado com o meu recibo salarial estará básicamente certo já que este menciona um valor equivalente ao que encontrei para o salário de um quadro médio.
È do conhecimento público que a empresa onde trabalho não é das que mais mal paga em Portugal e que nela trabalham centenas de trabalhadores com salários idênticos ao meu ,e naturalmente outros, com vencimentos mais e menos elevados ,estes últimos em maior numero, naturalmente.
A constatação de que o salário médio na empresa, 1153€ , é superior á media nacional ,867€ em 2009,é fácil de obter e logo encontrar o valor horário que a cada um corresponde,6,69 € no primeiro caso e 5€ no segundo.
Se o meu esquelético salário ainda assim é superior à esmagadora maioria dos salários praticados em Portugal, e se, com a fórmula oficial obtenho estes valores como é que podem propagar que ganhamos em média só 12,1€ à hora? Isto é simplesmente poucos cêntimos menos que o que ganha um quadro superior ,em média.
Mas quem sou eu para contestar os valores vindos ainda por cima da Eurostat , uma reputada instituição europeia?
Mas então só pode acontecer uma de duas coisas :-ou há uns, muitos poucos, a ganhar muitíssimo bem, de forma a compensar os milhões que ganham mal e muito mal, ou se o cálculo estiver efectuado pela razão da riqueza produzida versus horas totais trabalhadas a riqueza estará muito mal distribuida uma vez que novamente milhões ganham menos à hora do que aquilo que as noticia nos atribuem.
Qualquer das situações, vistas assim, permitem-me a leitura de que, se é esta a real média nacional ,poucos se estarão escandalosamente apropriando da riqueza criada pelos demais que, ainda que ganhassem o salário médio nacional, venceriam sempre menos de metade do que dizem que recebem e nesse caso não um terço dos trabalhadores franceses, mas um quinto.
È bom lembrar que todos somos trabalhadores do mesmo espaço e da mesma toda poderosa organização europeia ,a UE e que nos prometeram, para que aceitássemos entrar para a mesma, uma aproximação de direitos e regalias e não esta austeridade de tudo castradora que continuamente nos teimam em querer impor.

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por guerrilheiro às 22:52

Terça-feira, 14.02.12

Dobrar até partir

Dobrar até partir. Enquanto satisfazíamos os estômagos vazios por uma tarde de trabalho deixávamos fluir livremente as nossas experiencias de homens de trabalho. Quando agora estive lá fora, isso não era assim, dizia um . Eles tem gente uma carrada de tipos especializados numa só coisa e só fazem mesmo aquilo. Se eu queria ver outra coisa diferente diziam-me que aquilo era com outra equipa, que aguardassem que eles iam já chamá-los. Ainda mais , afirmava outro, eles são quadrados e como tal ensinam-nos a fazer uma coisa e eles especializam-se numa só coisa , são bons naquilo, mas tambem não tocam em mais nada Comigo agora tenho um a trabalhar que vem cá uma ou vezes por semana e que só é especializado naquele tipo de peça, reforçou de pronto o terceiro dos comensais. Ele nem trabalha, só dá conselhos, mas só percebe daquela peça, é bom naquilo, percebe à brava daquela peça mas é só daquela mesmo. Eram experiencias recentes que todos vivenciavam mas que só confirmavam aquilo que há muito observávamos. Alguma coisa não bate certo, opinei então. Afinal eles só percebem duma coisa ou duma peça, tem a cabeça dura, são quadrados, dizemos nós, mas ganham bem, são bons no que fazem e o país deles está no topo da Europa em quase todo os capítulos por onde o queiramos analisar. Ao contrário querem que nós sejamos flexíveis, que façamos de tudo um pouco, realçam o nosso nacional espírito de desenrascanço e a nossa capacidade de adaptação a novas situações mas ganhamos mal, não estamos na vanguarda tecnológica de quase coisa nenhuma e o Portugal com tudo isso está atrás do ultimo pelotão europeu. Destes factos é fácil partir para a constatação seguinte: Para que nos serve então tanta flexibilidade? E se, tambem ela, trouxe os resultados que se vem e se sentem para que nos procuram tanto envaidecer com os elogios à nossa flexibilidade e a procuram aumentar seja opor via legal , da contratação colectiva ou individual? Quererão que fiquemos ainda pior já que tambem conhecem as praticas que se vivem nos países mais desenvolvidos da Europa? Ou quererão tão só ganhar mais com menos pessoas, ainda que isso não traga vantagens a essas pessoas nem ao país? Hoje há por essa Europa quem, sem a flexibilidade que nos querem impor, tenha só sómente 2 a 3% de taxa de desemprego e quem tenha simultaneamente uma das economias mais prosperas e por isso se arrogue o direito de querer ditar as suas leis a todos os que flexivelmente foram deixando que a sua economia e a sua soberania pudessem ser colocadas em questão. Chegámos a um ponto em que um silêncio ensurdecedor se abate sobre paises com história antiquíssima como a Itália, se obriga a sair um governo legitimamente eleito ( e de quem eu como muitos milhões não gostávamos rigorosamente nada) para colocar em seu lugar um outro em que ninguém votou e que só tem o aval do poder económico e das instâncias politicas da EU que servem o mesmo. E parece que ninguém se importa com este enormissimo atropelo à democracia. A flexibilidade que sempre tivemos não nos levou a nada, a que tentam impor-nos por acréscimo tambem a lado nenhum nos levará. Talvez comece a ser a hora de ser mais inflexíveis.

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por guerrilheiro às 15:07

Domingo, 05.02.12

Lisboa Vs Davos

Lisboa vs Davos Por mera coincidência de calendários em Lisboa reuniu o Congresso da CGTP enquanto que em simultâneo reunia na cidade Suíça de Davos o Fórum Económico que reúne a fina flor dos capitalistas mundiais. Enquanto no primeiro centenas de representantes de trabalhadores se procuram organizar de forma a continuara contribuir para um Portugal desenvolvido e soberano já o Fórum de Davos procura entender se é possível no presente século o capitalismo continuar vivo como no século passado. As contradições do capitalismo estão à vista de todos sendo nítido que apesar da queda do muro de Berlim e da inversão politica verificada nos pais países que estavam a oriente dele este sistema não conseguiu resolver os grandes problemas da humanidade: não acabou com as guerras, nem com a fome, nem com as desigualdades sociais , não levou a saúde, a justiça e o emprego, nem o bem estar e a melhoria da qualidade de vida a milhões de seres humanos. Será possível no século XXI continuar por este caminho? Eis o que se debate na Suíça. Tambem, e principalmente por causa dessa incapacidade do sistema capitalista ,os trabalhadores portugueses enfrentam ataques sucessivos aos seus direitos e regalias conquistados durante décadas de esforços heróicos ,Portugal vai perdendo a sua soberania e os portugueses em geral vão de austeridade em austeridade assistindo a um consecutivo perder de qualidade de vida seja por que prisma for que se analise. O caminho do desenvolvimento nacional e do progresso social dos portugueses é cada vez mais um ténue trilho que só olhos com muita fé conseguem vislumbrar. Fazer desse trilho uma rua , uma estrada onde passemos com relativa facilidade é o que se discute em Lisboa no Congresso da CGTP-IN. Dois locais, duas organizações duas visões tão distantes como a distanciam que separam as duas cidades europeias. Pelo meio muitos há que não querem ver a distancia, que não há classes, que a sociedade é interclassista no fundo que somos todos iguais como se iguais fossem as vidas , as possibilidades e as capacidade daqueles que reúnem em Davos e as dos milhões que procuram sobreviver por esses mundo fora. A confirmar esta diferença chega-nos da Suíça a opinião de um dos participantes, o economista alemão Merkel, que declara que sim senhor, o capitalismo se vais manter embora numa sociedade mais desigual e resolvendo os problemas económicos à custa das classes mais baixas e com menos cariz social. Noutro registo e afirmando algo que nunca é questionado nos orgãos de informação um dirigente sindical indiano convidado no Congresso da CGTP questiona na conferencia internacional que esta central organizou por ocasião do seu congresso: -Somos considerados um dos países emergentes mas, quem está a emergir? No meu país, a Índia, os milionários ficaram bilionários ou trilionários enquanto que milhares de agricultores cometeram suicídio só em 2011. Duas análises onde até poderíamos encontrar alguma semelhança mas que se distinguem vontades fundamentais: Em Davos querem manter o capitalismo, em Lisboa procuram-se alternativas que conduzam a um mundo mais pacifico, mais solidário, mais justo , onde o ser humano seja tratado exactamente nessa condição, com os mesmos direitos e deveres que os demais.

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por guerrilheiro às 23:24

Sexta-feira, 20.01.12

Você disse concertação?

Quem disse concertação? Ocorre-me a fábula da rã e do escorpião em que este cumprindo a sua natureza ferrou a generosa rã que o ajudava a atravessar o rio para a outra margem. Agora uns atravessaram o rio renegando a natureza de representantes dos trabalhadores que apregoam, mas na verdade terão cumprido a sua real natureza de aliados das entidades patronais para que estas possam levar a água dos rios aos seus moinhos. Não é verdade que a CGTP não tenha assinado qualquer acordo de concertação social como se apressam a caluniar os membros do actual governo, o acordo que atribuiu 35 horas obrigatórias anuais de formação a cada trabalhador,o acordo para a higiene e segurança e sobretudo o acordo para o aumento do salário mínimo nacional foram ali assinados tambem pela CGTP-IN. Há que dizer que nenhum deles foi cumprido como seria expectável. Tambem é verdade que a esmagadora a maioria dos acordos sucessivamente celebrados naquela sede não contaram com a assinatura da CGTP-IN mas contaram sempre com a da UGT, ambos cumprindo a sua natureza, os primeiros de representantes dos trabalhadores e os segundos de capacho dos interesses patronais para a estes dar a cobertura de uma assinatura em nome de trabalhadores que efectivamente não podem representar. Como podem ser representantes de trabalhadores os que acabam por assinar a redução de férias, o facilitar de despedimentos, a redução do valor do trabalho extra, a retirada de feriados, a redução das indemnizações , a criação de bancos de horas individual e grupal? Tudo medidas numa só direcção: a penalização de quem trabalha e o aumento da riqueza das entidades patronais. Por mais que proclamem que com a sua assinatura evitaram danos maiores que a voracidade do patronato exigia, a verdade é que não se pode encontrar uma única medida em favor do s trabalhadores nem do país já que nunca apontam uma medida para a criação de do emprego, para o desenvolvimento da produção nacional, nem para o crescimento da riqueza produzida, nem para um mais justa distribuição da mesma. Nem uma palavra assinaram sobre alterações noutros custos de produção como os custos logísticos, os encargos fiscais, o acesso ao crédito bancário , o valor dos combustíveis e da electricidade ou mesmo da formação da classe empresarial nacional estes sim importantes para a competitividade das empresas Podia ser pior dizem-nos da UGT pela voz do seu mais alto representante. Pode ser sempre pior e nem sabemos até quando nem até onde .No fim da escala da Europa já nos colocaram .Por este caminho não tardarão, se os deixar-mos, a que nos equiparem ao Bengla Desh ou ao Nepal ou a qualquer outro recanto quarto mundista onde os salários e os direitos raiam as condições da escravatura. O que sabemos é que não podem , não devem , nem tem de ser os trabalhadores a assinar condições que constantemente lhes reduzem as condições de vida e de trabalho. Não é essa a natureza dos seus verdadeiros representantes, e muitos dos trabalhadores que até agora se julgavam bem representados não tardarão a percebe-lo e, em busca da dignidade que lhes querem roubar, colocar-se-ão ao lado de quem não hesita em negar a sua assinatura para validar acordos que servem nem os portugueses nem Portugal. Já dia 11 de Fevereiro o Terreiro do paço terá de ser pequeno para albergar tanta gente revoltada com os que não se cansam de nos tentar calcar nem com os seus complacentes e activos companheiros de tão vergonhosas tarefas.

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por guerrilheiro às 12:55

Quarta-feira, 28.12.11

o srº Bispo plagiou?

Ainda ecoam nos órgãos de comunicação as afirmações do bispo de Beja de que haverá trabalho escravo no Alentejo com trabalhadores asiáticos. Para muitos será estranho pois nem sequer suspeitavam que proprietários agrícolas alentejanos pudessem e tivessem a capacidade de contratar trabalhadores para as suas explorações em tão longínquas paragens. Vem agora o srº Bispo de Beja alertar para que os mesmos possam estar a ser escravizados. Não vem tarde o srº Bispo mas vem atrasado pois há muitos meses atrás já o jornal “A Planície “ de Moura publicou um artigo de minha autoria sobre este assunto e meses depois também um canal televisivo emitia uma reportagem sobre estes trabalhadores asiáticos. Alertado para a existência destes funcionários por alguém que trabalhava na segurança social e tendo até tido a oportunidade de com eles me cruzar no Intermarche de Moura, questionei-me sobre a máquina que possibilitava que um alentejano pudesse contratar alguém na Ásia, pagar-lhe as viagens nada baratas certamente, instalá-los e faze-los trabalhar quase na clandestinidade, pois não encontrei muitos alentejanos que soubessem da sua existência. Ainda hoje essa manobra me soa a estranho. As implicações que esta atitude teria no número de empregos disponíveis para os trabalhadores alentejanos e a pressão negativa que a mesma acarretaria sobre os salários e os direitos eram outras das questões que se levantavam. Parece hoje claro pelas declarações do Srº Bispo de Beja que tinha razão e que fiz bem em levantar o problema. Menos bem estiveram os que muito mais próximos do problema o tardaram a detectar e a denunciar e permitiram que ele se estendesse até ás formas de escravidão para que agora se alerta. Como foi um Bispo que falou talvez agora a atenção, de quem pode e de quem deve, se focalize também neste assunto e as incorrecções e ilegalidades que porventura se venham a detectar sejam corrigida para bem dos trabalhadores sejam eles do Alentejo ou das terras distantes da Tailândia. Com a aplicação da directiva europeia sobre o trabalhão temporário que o estado português tinha a obrigação de transpor para a legislação nacional até 5 de Dezembro ultimo não creio e a ser correctamente fiscalizada a sua aplicação não creio que possa haver quem encontre vantagens significativas em ocupar postos de trabalho com trabalhadores de paragens tão distantes e de culturas dispares. Não estranharei que daqui a algum tempo outros bispos surjam a levantar o mesmo problema no sector mineiro já que me parece que o numero de verdadeiros mineiros em Portugal será bastante inferior aos necessários para efectuara a exploração de todas as concessões que o governo tem vindo a anunciar. Se, e isso já seria bom, todas essas concessões se transformarem em verdadeiras explorações mineiras o recurso a trabalhadores estrangeiros poderá ser uma necessidade e a tentação de tratá-los como hoje tratam os tailandeses no dizer do srº Bispo não deixará de existir. Não deixará certamente o sindicado dos mineiros de estar atento para a existência deste género de fenómenos mas importa que os restantes sectores da sociedade também o estejam e actuem atempadamente logo que qualquer desvio negativo se verifique.

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por guerrilheiro às 22:55

Segunda-feira, 17.10.11

Sem luz á vista

Acabam de apresentar aos portugueses mais um rol de dificuldades com que pretendem tornara a nossa sobrevivência ainda mais complicada. Levam-nos o dinheiro que ganhamos com a unica coisa que temos para vender, a força de trabalho,de todas as formase utilizam todos os locais para o fazer desde a compra de automóvel ao balcaõ do hospital.Não tem tempo para vasculhar os bolsos cada vez mais cheios de ar, tanto querem dinheiro já hoje,como amanhã quando façamos alguma compra como para o ano quando declaremos o que sabem que ganhámos. E todo este sacrificio para que?Para que atingamos a pior recessão dos últimos 20 anos e a bonita taxa de desemprego de 13,8%.? Se já tem por certo que vamos ficar pior do quer já estamos para que estes sacrificios?Para que fiquemos ainda pior dizem .Mas dizem sempre o mesmo e nunca dizem como podemos melhorar nem que seja um só um pouquinho. Sem esperança não vamos lá.

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por guerrilheiro às 19:30

Segunda-feira, 17.10.11

Precário vs desempregado

Esta pergunta fez-me pensar. " Se sempre defenderam piedosamente que a precariedade servia para criar empregos, que é melhor ter emprego ainda que precário do que não ter, então porque aumenta a precariedade e o desemprego ao mesmo tempo?"

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por guerrilheiro às 19:25


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