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Guardando coisas



Quarta-feira, 28.12.11

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96 anos de pura beleza.

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por guerrilheiro às 22:56

Quarta-feira, 28.12.11

o srº Bispo plagiou?

Ainda ecoam nos órgãos de comunicação as afirmações do bispo de Beja de que haverá trabalho escravo no Alentejo com trabalhadores asiáticos. Para muitos será estranho pois nem sequer suspeitavam que proprietários agrícolas alentejanos pudessem e tivessem a capacidade de contratar trabalhadores para as suas explorações em tão longínquas paragens. Vem agora o srº Bispo de Beja alertar para que os mesmos possam estar a ser escravizados. Não vem tarde o srº Bispo mas vem atrasado pois há muitos meses atrás já o jornal “A Planície “ de Moura publicou um artigo de minha autoria sobre este assunto e meses depois também um canal televisivo emitia uma reportagem sobre estes trabalhadores asiáticos. Alertado para a existência destes funcionários por alguém que trabalhava na segurança social e tendo até tido a oportunidade de com eles me cruzar no Intermarche de Moura, questionei-me sobre a máquina que possibilitava que um alentejano pudesse contratar alguém na Ásia, pagar-lhe as viagens nada baratas certamente, instalá-los e faze-los trabalhar quase na clandestinidade, pois não encontrei muitos alentejanos que soubessem da sua existência. Ainda hoje essa manobra me soa a estranho. As implicações que esta atitude teria no número de empregos disponíveis para os trabalhadores alentejanos e a pressão negativa que a mesma acarretaria sobre os salários e os direitos eram outras das questões que se levantavam. Parece hoje claro pelas declarações do Srº Bispo de Beja que tinha razão e que fiz bem em levantar o problema. Menos bem estiveram os que muito mais próximos do problema o tardaram a detectar e a denunciar e permitiram que ele se estendesse até ás formas de escravidão para que agora se alerta. Como foi um Bispo que falou talvez agora a atenção, de quem pode e de quem deve, se focalize também neste assunto e as incorrecções e ilegalidades que porventura se venham a detectar sejam corrigida para bem dos trabalhadores sejam eles do Alentejo ou das terras distantes da Tailândia. Com a aplicação da directiva europeia sobre o trabalhão temporário que o estado português tinha a obrigação de transpor para a legislação nacional até 5 de Dezembro ultimo não creio e a ser correctamente fiscalizada a sua aplicação não creio que possa haver quem encontre vantagens significativas em ocupar postos de trabalho com trabalhadores de paragens tão distantes e de culturas dispares. Não estranharei que daqui a algum tempo outros bispos surjam a levantar o mesmo problema no sector mineiro já que me parece que o numero de verdadeiros mineiros em Portugal será bastante inferior aos necessários para efectuara a exploração de todas as concessões que o governo tem vindo a anunciar. Se, e isso já seria bom, todas essas concessões se transformarem em verdadeiras explorações mineiras o recurso a trabalhadores estrangeiros poderá ser uma necessidade e a tentação de tratá-los como hoje tratam os tailandeses no dizer do srº Bispo não deixará de existir. Não deixará certamente o sindicado dos mineiros de estar atento para a existência deste género de fenómenos mas importa que os restantes sectores da sociedade também o estejam e actuem atempadamente logo que qualquer desvio negativo se verifique.

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por guerrilheiro às 22:55

Quarta-feira, 28.12.11

Um dia só

Enquanto conduzo ouço no rádio do carro que o BCE decidiu surpreender emprestando aos bancos não 300milhões de euros que estes esperavam, mas 500 milhões a um juro de somente 1%, valor muito inferior aos juros exigidos aos que precisam recorrer aos empréstimos bancários. Chego a casa e mal ligo a televisão entra-me pela casa dentro mais um governante a anunciar que temos férias a mais, que só devíamos ter 22 dias em nome de uma competitividade que ainda não encaixei. Já durante a madrugada ao ler os jornais diários registara a vontade dos mesmos governantes de continuar a reduzir os valores das indemnizações a que os trabalhadores teriam direito em caso de despedimento e as intenções de facilitar estes. Nesta marcha de sentido unívoco, sempre em desfavor dos mesmos, não esquecem o anúncio das intenções de impedir as extinções automáticas dos contratos colectivos. Ainda não acabou a tarde e já sei que algumas taxas moderadoras aumentaram mais de 160%.Disse o ministro que isto equivalia a pouco mais de 3€ por cada português fazendo-me logo lembrar a história da média dos frangos. Economicismo puro e simples despido de qualquer sentimento humano. Para acabar o dia ouço o primeiro-ministro dizer divertido que tudo isto são manobras de diversão e que ninguém fala do que o governo está a fazer, que aqui del rei que querem que os professores e depois outros emigrem etc. No que a mim me toca não é diversão alguma. Sei bem o que o governo está fazendo, bastaria tão só a descrição deste dia para o confirmar. Tal como bastaria recordar o dia que comecei a jantar ouvindo as medidas governamentais que nos fizeram perder os subsídios de natal e de férias. Nessa noite quando acabei de sorver a sopa já estava certo de que haviam esbulhado largas centenas de euros. Sim, sei o que o governo anda a fazer. Anda a roubar-me a mim e a tantos outros tentando continuamente o empobrecimento da generalidade dos portugueses e a dar milhões a muito menos outros numa clara opção de classe. Gostaria muito mas efectivamente só consigo ouvir que uma cadeia de artigos desportivos vai construir um armazém em Setúbal onde podem criar 400 postos de trabalho. Positivo, mas tão pouco para tanta necessidade de empregos que quem tanto corta devia criar. Revejo as previsões em baixa para 2012 da produção da empresa onde trabalho, menos 10.000 veículos, busco anúncios de novas empresas que se instalem e criem empregos, procuro produtos portugueses que estejam para ser exportados gerando riqueza significativa para o país, busco esperança e não encontro por mais que me esforce. Volto a questionar-me: se não há perspectivas de aumento de produção, de instalação de novas empresas, de exportação de produtos ou serviços então para que todos estes ataques aos direitos e regalias dos trabalhadores? Será só para permitir que os patrões/ empresários/investidores ganhem mais à custa dos seus trabalhadores ou será mesmo a vingança destes contra as conquistas de Abril? Emigrem, dizem agora e receio por isso. Não vão querer encher comboios com portugueses e desembarcá-los em locais bem identificados com a frase ”o trabalho liberta”?

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por guerrilheiro às 22:52

Segunda-feira, 12.12.11

Bons rapazes a deixar morrer.

Salvé, ainda há margem de progressão para aumentar as taxas moderadoras da saúde diz o Passos de Massamá. Parece existir uma sentença do Tribunal Constitucional a validar esta sinuosa interpretação afirma o primeiro ministro. Vá-se lá saber como é que um Tribunal Constitucional pode considerar um aumento dos serviços de saude válidos quando a constituição diz que os mesmos devem ser tendencionalmente gratuito mas isso embora importante não o é menos quando comparados com as dificuldades que as familias portuguesas estão a atravessar. Como podem ter sequer o descaramento de pensar que ainda podiam cobrar mais se as pessoas não tem transportes, encerram os postos de saúde , reduzem os seus horários de funcionamento, aumentam os medicamentos e tudo mais que vem a reboque deste pacote de austeridade, que não pára de agravar-se, traz no seu bojo? Duas alternativas se podem colocar: -uma é procurar reduzir a despesa publica através da redução ou anulação dos direitos atribuidos aos doentes impossibilitando estes do acesso aos cuidados de saúde. -outra é a utilização do velho truque em que é papel crucila convencer a opinião publica de que apesar de tudo são bons rapazes: se até o TC acha que eles podiam aumentar mais e eles só aumentam para o triplo, não está mal pois não? Tudo boa gente, as mães é que não deviam ter nascido.

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por guerrilheiro às 20:39

Segunda-feira, 12.12.11

Você disse democracia europeia?

Se a moda pega pode-mos puxar fogo ás urnas, embalsamar a democracia e esquecer o direito de participação.Mesmo que os antecessores tivessem sido uns crápulas ou incompetentes eles deveria ser substituidos por outros eleitos de igual forma.Mas não, uma nova tendencia surgiu de repente e muitos dos politicos europeus e mundiais entenderam que era de bom tom fazer cair governos e primeiros ministros e mesmo antes do monumental tombo já lhes arranjam substitutos que a isso se prestam sem pestanejar e explicarem porque ali passam a estar se nem sequer foram eleitos. O Papandreu na Grécia e o Berlusconni na Itália experimentaram essa nova moda e os cidadãos desses paises não tiveram uma palavra a dizer, nem um voto a depositar para que um Monti ou Papodemos passassem a ser os seus legitimos governantes. De comum ambos terem exercidos altos cargos a nivel europeu o que conjugado com as suas atitudes em todo este triste espectáculo os alcandroa àcategoria de marionetas de um poder supranacional para o qual ainda estamos longe de saber por quem é efectivamente exercido.Nojento é realmente o papel de muitos altos responsáveis que parecem assobiar para o ar quando ouvem falar em democracia embora tivessem passado toda a vida a encher a boca com esssa palavra e tivessem sido eleitos por apregoarem a democracia como o sistema em que ardentemente acreditavam e o qual não se cansavam de apregoar.

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por guerrilheiro às 19:49


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