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Ao acaso no tempo ocorrem coisas de que gosto nesse momento:fotos;ditos;textos; pensamentos meus e doutros. Juntar esses instantes é só o que almejo. Se a sua partilha contribuir para melhorar algo neste mundo tanto melhor.
Peso a mais?
Não falta agora, quem na tentativa de ser mostrar que é diferente, apregoar como remédio santo que é preciso emagrecer o estado, que estará demasiado gordo acham eles. Já antes deles outros haviam dito o mesmo com estas ou outras palavras.
Neste afã de se mostrar diferente até dia 5 de Junho não hesitam em superar barreiras já bastante altas e em contraposição ao um por dois eis que avançam para o um por cinco ou seja , por cada cinco funcionários públicos que saírem só poderá ser admitido um.
Convenhamos que para estes senhores o estado estará sempre gordo, mesmo que já tenham abandonado a função publica 17000 funcionários eles continuam a dizer que está gordo.
Admitindo, que nada custa, que é sempre possível melhorar e rentabilizar recursos humanos e materiais de forma a que, com os mesmos ou menos, se faça mais ainda assim cabe perguntar se alguém acredita que esse que vai potencialmente ser admitido pode fazer o trabalho antes efectuado pelos 5 que saíram?
Que o estado irá pagar menos salários irá, mas a obra executada não poderá ser a mesma que é no fundo a razão da existência dos organismos do estado especialmente os locais autarquias e freguesias especialmente?
Descendo ao terreno, e mais uma vez admitindo que há realidades diferentes, gostaria de conhecer como se aplicaria tal regra, por exemplo na freguesia de Palhais, se para admitir um só funcionário teria que demitir ou aguardar pela demissão de todos os outros pois não ultrapassam o número de 5 funcionárias administrativas incluídas?
E quantos serviços há que não são assim ou pior isto é, que funcionam com equipas com um numero inferior de funcionários?
Claro que há a possibilidade da mobilidade funcional e geográfica mas será útil e credível pegar em qualquer funcionário e colocá-lo, ao invés das suas anteriores funções ,em coveiro, cabouqueiro, calceiteiro, pedreiro, canalizador, electrecista e tantas outras profissões que pela sua especialização e pela forma “magra”como o estado retribui os profissionais que as exercem, acrescidos dos ataques constantes aos seus salários e direitos que continuamente lhes desferem, há dificuldade de contratar ou formar.?
No entanto são eles, como muitos outros, que fazem a obra que os eleitores exigem e que os que os querem tão ciosamente sacrificar pomposamente se apressam a inaugurar.
Como ficaríamos se eles saíssem? Que obra poderia ser executada sem recurso a empresas privadas nem sempre melhor nem mais barato? Quem ganharia com tais propostas ?
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